O Dicionário do Surfista - parte 2 (L a Z)
- Decathlon
- 16 de dez. de 2020
- 7 min de leitura
Parte final do Dicionário do Surfista
L
Lay Day – É o famoso e nada agradável dia sem ondas, com mar totalmente flat. O termo é muito usado em competições, mas já pode ser ouvido no vocabulário do surfista comum também;
Leash – Leash é a corda de segurança que liga o surfista a sua prancha, para evitar perdê-la em caso de queda. Pode ser de diferentes comprimentos e diâmetros, para caber em todos os tamanhos de pranchas e ondas;
Lip – A crista é a parte mais alta que cai quando a onda se rompe. Quanto mais espessa ela for, mais forte será a onda;
Line up – Quando um surfista acaba de evoluir em sua onda, ele deve retornar para onde começa a quebrar: o alinhamento. Esta é a área atrás da arrebentação, onde os surfistas esperam sua vez para pegar uma onda;
Locais – Segundo o Dicionário do Surfista, são os nativos de um pico, pessoas que moram próximos dele e acabam surfando quase sempre ali. Não confundir com localismo, que é a prática de uma espécie de “xenofobia” com surfistas que não são do pico em questão;
Longboard – O longboard é uma prancha de surf espessa e muito longa: mede mais de 9 pés (2,75 m). Este surf é particularmente recomendado em ondas pequenas e suaves, mais gordinhas para um deslize mais longo;
Lycra – Roupa de surf flexível para os dias de água menos fria;
M
Mahalo – Marrálo, como se pronuncia, significa “obrigado” na língua havaiana. É considerada uma palavra sagrada assim como “aloha”;
Maral – Vento que sopra do mar em direção a terra, deixando-o storm ou mexido. É pior para as condições de surf, pois faz com que as ondas quebrem mais rápido, fechando;
Maria-parafina – No Dicionário do Surfista, esse termo cabe àquela mulher que adora “dar mole” para os surfistas;
Marola ou Merreca – Mar muito pequeno, mas com alguma condição de surf;
N
Noseride – Falamos de noseride ou noseriding, quando um surfista desliza na onda, tendo os pés na frente da prancha (o “nariz”). Esta manobra é essencialmente em longboard;
O
Offshore (wind) – Um vento é chamado de “offshore” (também chamado de vento da terra), quando sopra do solo em direção ao mar. É particularmente apreciado pelos surfistas porque se trata de cavar as ondas até criar, de acordo com as manchas, tubos. Geralmente, quando o vento está no mar, suaviza a superfície das ondas para se tornar “vítreo”;
Onshore (wind) – Um vento é chamado “onshore” (também chamado de vento do mar), quando sopra do mar para o chão. Ele tende a achatar as ondas e criar chop. Menos favorável para o surf;
Outline – O contorno corresponde à silhueta de uma prancha de surf, vista de cima, e determina seu comportamento na onda. É uma combinação de comprimento, largura, posicionamento do ponto largo e a forma da cauda. Os principais destaques são: peixe, shortboard, evolutivo, mini malibu, longboard…
Outside – O exterior se refere à primeira seção da onda, que geralmente se divide no fundo;
P
Pad – Elemento, muitas vezes em EVA, que adere à parte de trás da prancha, para evitar que o surfista escorregue;
Parede – Quando a onda abre e quebra da esquerda para a direita, dizemos que a parede está se formando na direita da onda, pois é literalmente o que você vai ver se olhar para a direita na onda;
Period – O período é o tempo que separa duas ondas consecutivas. Ele é indicado na previsão do tempo ao lado do tamanho da onda e é expresso em segundos. Quanto maior o período, mais rápido as ondas serão fortes e rápidas;
Peak – Ótima área para pegar a onda. Geralmente, onde a inclinação é mais íngreme;
Pico – Ponto favorável a prática do surf;
Point break – Neste tipo de ponto, as ondas quebram envolvendo um ponto ou uma capa. Geralmente graças a um fundo rochoso, mas às vezes arenoso;
Prioridade – O surf e o bodyboard são bem conhecidos por serem esportes gratuitos, no entanto, todos os surfistas precisam conhecer as regras de prioridades para manter uma boa harmonia da água. Os objetivos são evitar acidentes e respeitar as ondas de cada um. Naturalmente, a regra mais importante é a de boas maneiras e cortesia. Seja gentil e sempre estará correto;
Q
Quatro end – Prancha de surf com 4 quilhas;
R
Rabear – É algo que não se deve fazer no surf! No Dicionário do Surfista, é aquela situação quando um surfista já está na onda, descendo a parede, e outro surfista dropa na frente dele, impossibilitando que o primeiro continue na onda;
Rabeta – Parte de trás, ou rabo, da prancha;
Rail – Os trilhos são os lados da sua prancha de surf. Eles têm um papel crucial, porque eles vêm para ficar na água durante uma curva apertada. Este é o ponto de ligação do seu surf! A forma do trilho varia a flutuabilidade, a capacidade de manobra e o nervosismo da sua prancha;
Rasgada – Mais uma manobra. Quando o surfista sobe na onda e faz um movimento brusco de descida em seguida;
Reefbreak – Nestas manchas, as ondas são regulares, muitas vezes longas e muitas vezes tubulares. Estes são os recifes que causam a quebra das ondas. Geralmente em corais;
Regular – Você é regular se surfar com o pé esquerdo na frente. Neste caso, prenda a cordinha ao pé direito (pé de trás);
Remada – Movimento de braçadas alternadas que o surfista faz para se locomover quando está deitado na prancha;
Rock Musician – A curva longitudinal (vista lateral) da sua prancha é chamada de “rocker“. Tem uma grande influência no comportamento do surf plano, no trilho e nas curvas. Para avaliá-lo, meça a curva formada pela sua prancha em relação a uma superfície plana;
Low rocker: ideal para curvas longas e regulares e para surfar em alta velocidade. No entanto, este tipo de cartão é menos manejável e “planta” facilmente;
Rocker importante: o signo de uma prancha mais lenta, adequada para surfar em ondas profundas e potentes;
Roller – Durante um deslize, o surfista “bate” na crista com sua prancha, no ponto mais crítico da onda. Saindo dessa manobra, se for bem executado, o ganho de velocidade é muito importante;
S
Series – Nós falamos sobre séries quando as ondas chegam por grupo. Geralmente 6 a 7 ondas consecutivas;
Shaper – É o artista que desenha e faz as pranchas de surf;
Shortboard – O shortboard é uma prancha estreita, curta e fina. Por causa de seu tamanho, é muito reativo para gerar velocidade, fazer longas curvas ou tentar manobras. Com o seu baixo volume, é muito mais simples do que com uma prancha de espuma. Por outro lado, é mais difícil, por isso é reservado para os surfistas dominando pelo menos a descolagem e a curva inferior, ou seja, acostumados a fazer manobras e que já surfam a algum tempo;
Shorebreak – O shorebreak refere-se às ondas quebrando na praia. Ele pode ser muito violento. É por isso que não recomendamos aos principiantes que não conhecem bem o mar para aprender a surfar nestes tipos de ondas!
Sideshore – Vento que é paralelo à praia;
Single end – Prancha de surf com um único desvio. Encontramos esta montagem, na maioria das vezes, sob os longboards;
Storm ou Mexido – Quando o mar está bagunçado por causa da quantidade de vento, com formação muito irregular de ondas e quebras aleatórias;
Strep ou Leash – Famosa cordinha que prende o tornozelo do surfista a prancha;
Swell – Movimento do oceano formando ondas cujas cristas se arredondam sem se partirem;
T
Tail – A tail (ou rabo em inglês) é usada para designar a parte de trás da prancha. Pode ter diferentes formas, cada uma com impacto no tipo de ondas de surf, velocidade e manobrabilidade;
Tail Slide – Manobra na qual o surfista derrapa a rabeta da prancha;
Take off – Segundo o Dicionário Inglês-Português, Take off significa decolar, e segundo o Dicionário do Surfista esse termo é a manobra básica de pegar a onda e levantar-se. Este é o passo fundamental para começar a navegar, seguindo as curvas de onda e encadeamento;
Terral – Quando o vento sopra da terra para o mar;
Thruster end – Prancha de surf com três quilhas. Encontramos esta montagem, na maioria das vezes sob a maioria das pranchas de surf: shortboards, espumas, evolutivas, mini malibu…
Tomar na Cabeça – O Dicionário do Surfista explica esse termo como a situação em que você está muito embaixo, entra uma série grande e não dá tempo de remar nem para o outside, nem para a areia? Então, o que vai acontecer a seguir é tomar na cabeça;
Tow-In – Prática de surf que envolve o uso de jet-ski. O piloto do jet-ski puxa o surfista por uma corda e entra na onda para colocá-lo já em pé no drop dentro da onda;
Tubo – Quando uma onda é suficientemente oca e o surfista fica sob a crista, fala-se de “tubo“. Esta é uma das manobras mais difíceis de realizar e proporciona uma sensação única. Os surfistas estão procurando o tubo perfeito. Também chamado de barril, túnel,…
Twin end – Prancha de surf com duas quilhas. Encontramos essa montagem, na maioria das vezes, sob a prancha fish;
W
Wax – É a cera ou parafina a aplicar antes de cada sessão no convés (o topo) da prancha. Ela permite que o surfista aproveite totalmente sua sessão sem ter um sabonete embaixo dos pés. Deve ser escolhido de acordo com a temperatura da água. Então prefira uma parafina macia quando a água está fria e uma parafina mais dura em águas tropicais e mornas;
Wildcard – Competidor que não está automaticamente classificado para uma divisão, mas participa de um ou mais dos eventos dela por ser um bom local do pico ou uma escolha do patrocinador. Todo evento do WCT, por exemplo, tem vaga para dois wildcards;
Wipe out, Vaca ou Caldo – Famoso ato, mas nada desejável, de cair da onda por falta de equilíbrio ou durante uma manobra;
Z
Zona de impacto – E no fim do Dicionário do Surfista, temos o termo “Zona de impacto“, onde a crista da onda chega a “fatiar” a superfície da água, é uma lâmina. Geralmente várias vezes seguidas. Uma área que todos os surfistas temem, e de onde você tem que fugir o mais rápido possível;
Fonte: https://souesportista.decathlon.com.br/dicionario-do-surfista/


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